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Acho a noite fascinante. O brilho das luzes dos prédios, dos monumentos e dos carros iluminando a cidade é de fato maravilhoso. Mais maravilhoso ainda é o brilho das estrelas resplandecendo no céu revelando a obra criadora de um Deus único e inigualável. Gosto da noite. Mas nem sempre foi assim. Quando eu era garoto, tinha medo da escuridão que era trazida pelo anoitecer. Não gostava de ir a lugares onde não existia luz suficiente, e por isso fechava os olhos como se fosse adiantar alguma coisa. Essa sensação não somente me incomodava como me trazia pavor, muito pavor. Para muitos, como eu no passado, a noite é sinônimo de medo, incertezas, dúvidas, dificuldades. É quando vemos coisas que na verdade nunca existiram. E onde nosso olhar é traído pelas aparências, que na maioria das vezes nos faz temer aquilo que não é. É por isso que na escuridão não temos a noção exata do que está adiante de nós; na escuridão é fácil perder a percepção de onde estamos; e consequentement...

Dois homens estavam em cima de uma ponte. Um deles é um suicida, que desistiu de viver, e queria pular lá embaixo. O outro é um policial, que tentava às duras penas convencê-lo a não pular. O policial, que não podia chegar muito perto do homem, teve uma ideia bem interessante. Ele disse: Vamos fazer um trato. Você pode usar dez minutos para me dizer por que você acha que não vale a pena mais viver. Depois, você me dá dez minutos para convencê-lo ao contrario. Combinado? O homem, ainda que com um pouco de dúvidas, concordou. E depois de vinte minutos eles se abraçaram e os dois, juntos, pularam da ponte. A história pode ser cômica, mas na verdade é mais que trágica. Ela mostra que todos nós temos preocupações, e que em alguns casos, perde-se o prazer pela vida, levando-nos a atitudes extremas. Seja a falta de dinheiro, ou problemas com familiares, ou coisas relacionadas à saúde, ou ainda uma mera preocupação com o futuro, essas coisas podem causar em nós uma ansiedade que parece...

“E tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não tem vinho.” João 2.3 Certa vez fui acampar com meu primo e um grupo de amigos. Éramos uns trinta meninos e beirávamos a idade da adolescência. Aquele lugar era um paraíso, aliás era este mesmo o nome do lugar, em Magé-RJ. Lembro-me que ao chegar ao local chovia muito e tivemos que armar a barraca debaixo da chuva. Mas para nós que ali estávamos até isso era motivo de diversão. Ficamos ali durante quatro dias. A chuva forte que veio sobre nós assim que chegamos foi substituída por um belo sol que nos proporcionou momentos de grande alegria e brincadeiras. Mas nenhuma brincadeira foi tão desastrosa e ao mesmo tempo prazerosa quanto esta que me ponho a contar: já era a manhã do último dia de acampamento e no nosso estoque de comidas ainda havia mantimentos. Parece que havíamos trazido mais do que de fato necessitávamos, ou quem sabe não tínhamos tempo suficiente para longas refeições. Algumas caixas de biscoito estavam do...

Pra falar com Deus basta querer. Foi essa a declaração que eu fiz no meu post semana passada. E continuo defendendo essa afirmação. Se alguém deseja falar com Deus é só querer! Eu só fico preocupado com uma série de protocolos impostos pela Igreja limitando o indivíduo, no que se refere ao diálogo com o seu Senhor. Tais protocolos tentam definir a forma, o conteúdo, o tempo, dentre outros quesitos, para um bom diálogo com o Senhor. Coisas como essas ocorrem porque, para muitos, falar com Deus é um exercício formal e que, de certa forma, é necessário pedir permissão e ter uma única maneira “certa” para assim proceder. A consequência disso é a criação de um vocabulário próprio para esse tipo de conversa, como se tivéssemos que usar as palavras certas (mágicas) para “entrar” e “sair” da presença de Deus. Todo mundo sabe que quando falamos com Deus, oramos. Eu não sou nenhum expert em oração. Apenas oro. Do meu jeito, mas oro. Com minhas limitações, eu oro. Se estou certo...

Desde os mais remotos tempos o homem tenta descobrir uma forma de se comunicar com Deus. Mas não é de se admirar que tenha falhado na maioria das vezes. O ato de se comunicar é uma arte, e diga-se de passagem, uma arte muito difícil de ser praticada entre nós humanos. Os ruídos na comunicação, as dificuldades em se expressar, as definições diversas para uma mesma palavra, o tipo de linguagem utilizado, o idioma e tantos outros aspectos precisam conviver em sintonia para um bom entendimento. Agora imagine quando falamos da comunicação entre qualquer ser humano e Deus. Ele não é percebido por nós como percebemos outro ser humano, e muitas vezes, apesar de afirmarmos que Deus está em todos os lugares, sentimo-nos como que falando sozinhos. Uma famosa música brasileira composta por Gilberto Gil coloca uma série de condições para alguém falar com Deus. “Se eu quiser falar com Deus ...” Ora, se alguém quer falar com Deus basta desejar! É como se Ele estivesse à espera de ...