Santo, eu? Tô fora!

12/03/2010
Desde longas datas pessoas são beatificadas por conta de sua dedicação ao serviço religioso, por sua caridade e também por sua abnegação aos prazeres materiais, transformando-se, no passo seguinte, em santos. Conseguiram chegar aonde estão e hoje são reconhecidas por seus esforços humanitários, devoção à sua crença e por seus milagres.
O número de pessoas que chegam a este estágio na vida, quando comparadas ao número daqueles que não o alcançaram, é sobremaneira menor, o que nos leva a crer que uma ínfima minoria de fato chegam lá.
Por essa e por outras razões é que hoje muitos vêem a santificação por um lado um tanto quanto inalcançável, e que alguém se torna santo apenas por algum merecimento pessoal.
Porém, quando mergulho no sentido bíblico da palavra santificação vejo-a com outros olhos:
Primeiro, vejo a santificação como uma condição divina para a ação de Deus em nós. A Palavra de Deus diz que antes do povo de Israel entrar na Terra Prometida, o Senhor lhes disse: “Santificai-vos, porque amanhã eu farei maravilhas entre vós.” Isso não quer dizer que para Deus agir ele necessita de nossa santificação. Definitivamente não. Deus não depende de nossa condição para realizar seus feitos, porém ele espera que sejamos santos como ele é, para que reflitamos suas intenções com este mundo.
Ao desejarmos ser santos humanizamos a mensagem de Deus para os homens, tornando-a mais compreensível. É como trazer Deus para perto de nós. É como dizer: “Quando eu crescer, quero ser igual ao meu pai”. Vejo isso em Jesus. Ele reapresentou Deus (o Pai) à humanidade, trazendo esperança à humanidade falida pela escolha dos seus próprios caminhos, mas que pode ver sua história restaurada para refletir o desejo do Pai.
Em palavras bem simplistas, vejo a santificação como um processo contínuo de readaptação da vida humana às expectativas de Deus a respeito de sua criação.

Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” - João 20.30-31

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