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Mostrando postagens de 2010

Construindo a igreja de Jesus

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Ao pensar sobre a Igreja de Jesus, sou levado a imaginar que dela participa dois grupos bem distintos: os que trabalham para construí-la e os que se empenham para destruí-la. No primeiro grupo encontramos pessoas que não medem esforços das mais variadas formas para que esta instituição divina possa realizar o seu trabalho entre nós. São pessoas dedicadas e persistentes, e que mantém a igreja viva. Do outro lado, encontram-se pessoas cujas investidas, às vezes conscientes. à vezes não, tem atrapalhado o andamento da obra de Deus. Olhando para Bíblia, encontramos esses dois grupos representados da seguinte forma: Trigo e joio, luz e trevas, bem e mal, água e fogo, céu e inferno, construtor e destruidor. E não há dúvidas de que Deus é o maior agente da edificação da sua igreja e que o Diabo é o maior destruidor. No meio desses elementos contraditórios encontra-se o ser humano, que em muitos casos não consegue se decidir em que lado ficar. Para mim, os que estão em cima do muro, indecis...

Como ir para o “Nosso Lar”?

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Alguns dias atrás assisti o filme “Impacto Profundo”, que conta a história de um possível choque de um meteorito com a terra, o que certamente traria conseqüências incalculáveis. Desta forma, a fim de buscar a preservação da vida animal na terra, o governo decide construír abrigos subterrâneos para onde uma pequena parte da população é levada. Me chamou a atenção o processo de seleção das pessoas que viveriam nos abrigos: um computador escolheria aleatoriamente os sortudos, que por razões óbvias não poderia ter mais que cinqüenta anos de idade, deixando os demais a mercê dos acontecimentos. Nesta hora pensei no processo seletivo celestial. Diferente do apresentado no filme, onde uma máquina tomou a decisão por cada um, o céu está disponível para todos que desejarem ir para lá. Sem preconceito de raça, cor, sexo, idade, partido político, etc. Além disso, não há número máximo de assentos nem tampouco quem decida por nós se vamos ou não lá morar. Mais uma vez vejo um Deus justo dand...

Como será o futuro do nosso país?

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Esta semana deparei-me meditando no Salmo 12 e, num gesto puramente automático, liguei-o ao momento atual do nosso país, onde estamos prestes a eleger nossos ilustres governantes. Talvez a conexão que fiz de uma coisa com a outra tenha acontecido devido a, dias antes, ter me dado o dever de acompanhar um dos momentos políticos na televisão. Meu comportamento foi quase que inevitável, pois logo no início de minha leitura vi estampado em minha Bíblia a mesma frase dita por mim após assistir o programa político: "Salva-me, ó Deus Eterno!" Não é minha intenção tecer comentários a respeito da atual conjuntura política do Brasil (a qual creio ser também a do mundo inteiro), já que a maioria das pessoas ao subirem os palanques eleitorais (e infelizmente os eclesiásticos também) o fazem buscando garantir o seu lugar ao sol ou algo parecido. Mas a realidade é que o Salmo diz o que muitos de nós, eleitores, gostaríamos de ouvir (ou de dizer): "Fecha a boca dessa gente convenc...

Afinal, o que é FÉ?

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Quando falamos sobre fé entramos em uma área de obscuridade, afinal trata-se de procurar a materialização de algo por antecipação, em ter algo sem possuir de fato, em ver sem na realidade enxergar. A fé é a concretização do invisível, a realização do improvável, a convicção sem provas. Podemos encontrar na Bíblia várias histórias de fé. Um das mais famosas é a de Abraão, homem conhecido como o pai da fé. Diante do comando divino ele deixou a sua casa para desbravar um lugar desconhecido, mas que ele cria que Deus iria mostrá-lo. Saiu sem saber para onde ia, mas tendo a certeza de quem ia com ele, pois confiava em Deus. Isso é fé. Há muitas outras histórias de fé na Bíblia que nos servem como um motivador diante da incredulidade perpetrada dos dias atuais. São histórias de demonstração de grande fé, não nas circunstâncias que os cercavam, mas no próprio Deus criador do universo, no seu filho Jesus Cristo e nas suas ações entre nós. Deus muitas vezes mostra as suas ações por interm...

A iniciativa de Deus

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Ao analisar as histórias bíblicas vejo que, no relacionamento com o homem, Deus toma a iniciativa na maioria das vezes. Foi Deus quem se relevou a Noé, dando-lhe instruções para a construção da arca; Ele convidou Abraão, para se tornar o pai de seu povo; Apareceu a Jacó, a fim de renovar a aliança que fez com o seu avô; Foi ao encontro de Samuel, para que ele fosse a boca de Deus em meio à nação israelita; Com Jonas, ele o direcionou para a obra de evangelização de Nínive. E por aí vai. A iniciativa de Deus ao se revelar ao homem é, portanto, para que este homem possa compreender quem é que está falando com ele, bem como as intenções deste Senhor para com aquele homem. Por várias vezes imaginei e insisti para que Deus se revelasse a mim a fim de que eu pudesse entender o que Ele pensava a meu respeito. Procurava Deus para realizar os meus anseios e desejos. Vejo que nessas horas temos bastante iniciativa. Mas tenho aprendido que na maioria das vezes Deus quer realizar na vida humana ...

Sempre de olho no Senhor

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Um dos membros mais fabulosos do corpo humano é, sem dúvida alguma, o olho. Poder enxergar e examinar as coisas ao nosso redor é algo tremendo. Os olhos são a porta para a imaginação, para o pensamento. Conseguimos formar imagens, lembrar figuras, criar formas, simplesmente utilizando a nossa base de dados mental, alimentada em grande parte pela visão. Mas a visão é ao mesmo tempo uma porta de distração. Assim, olhamos para o que está ao nosso redor e nos entretemos com o que vemos. Muitas coisas acontecem diante de nós, porém enxergamos melhor aquelas que nos ajudam a passar o tempo. Acrescento ainda que a visão é uma porta de decepção. Confesso que às vezes preferiria não ver determinadas cenas da vida, e que, eventualmente, decido fechar os olhos para algumas delas, a fim de que o impacto causado em mim em relação ao que vejo, seja diminuído. Sim! O olho é um membro espetacular, multidisciplinar. Paradoxal, às vezes. E o resultado final do que vejo depende, em especial, de...

O doce gosto do Senhor

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Quem me conhece bem sabe que, mesmo sem jamais ter provado, detesto canja de galinha. Se me perguntarem qual o motivo de eu não gostar desse prato minha resposta será porque tenho um método pessoal que me ajuda a decidir se devo ou não comer aquilo que está diante de mim. Em outras palavras, a comida precisa passa por alguns testes, do contrário, jamais farão parte de minha dieta alimentar. O primeiro é o teste do cheiro. Qualquer alimento a que eu venha ingerir conscientemente precisa cheirar bem. E aqui a canja já dançou. O segundo é o teste da aparência. Para mim, nada como saborear uma comida bem apresentável. E, neste caso, costumo “comer com os olhos”, literalmente. Novamente a canja não passaria no meu teste. Por último vem o teste do paladar. Esta é a parte prática; a confirmação de que o alimento está aprovado e definitivamente provado. E eu só provo aquele alimento que passou nos dois testes anteriores. Tenho consciência de que o teste é falho e que posso estar deixa...

Em busca de Intimidade

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Se há algo que todo o cristão autêntico procura ter é intimidade com Deus. E para suprir esta demanda espiritual não é difícil de encontrar no mercado inúmeras fórmulas mágicas que procuram apresentar o indivíduo ao Todo-Poderoso. São várias as ofertas de “proximidade com o Altíssimo ou o seu dinheiro de volta” que vemos publicadas nas livrarias de todo o mundo. Mais complicado ainda é quando alguém se oferece para ser íntimo de Deus em seu lugar, ou seja, quando para poupar “esforços” dos que não tiveram sucesso, algum pretensioso assume a posição de íntimo de Deus, achando que possui acesso privilegiado ao portão celestial. Estes buscam o lugar de defensores dos fracos e oprimidos espiritualmente. Verdadeiros heróis que procuram representar a plebe diante da corte do Rei. Porém, ter intimidade com Deus não é como entregar o seu cartão de visitas para o presidente de alguma empresa. É criar laços de proximidade que façam você conhecê-lo dia após dia, ao invés de visitar a sua sala...

Deus, cadê você? Eu vim aqui só prá te ver!

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Uma das perguntas mais constantes em nossos diálogos com Deus é: Onde estás Deus? Às vezes quando me deito na cama, minha esposa tenta manter algum tipo conversa de final de dia comigo. Provavelmente ouço-a durante os primeiros cinco minutos. Mas em poucos instantes lá está ela de novo falando sozinha. De repente, no meio da conversa (não seria um monólogo?), acordo e tento acompanhar o fio da meada, mas sem sucesso. Não o faço por querer, pois procuro escutá-la sempre (que possível). O problema está no estado em que me encontro. Tomado de sono e cansaço. É assim que a maioria de nós nos encontramos em relação a Deus. É assim que nos apresentamos diante de um Deus que não dorme jamais. E olha que chegamos a julgar que tudo está bem conosco e Deus é quem precisa se apresentar para nos ouvir. Na verdade me parece que Deus não é uma das companhias mais excitantes. Basta que se inicie o sermão de domingo, ou que fechemos os olhos para orar, que sempre aparece alguém para manifestar o...

Pisem nas baratas

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Fico impressionado como muitos de nós temos tanta coragem para vencer grandes desafios e ao mesmo tempo tanto medo de coisas tão pequenas! Que paradoxo! Tenho um amigo que me aparenta não ter medo de coisa alguma. Ou pelo menos, de quase nada. Um dia fui à sua casa e, para minha surpresa, lá estava ele morrendo de medo de uma pequena barata. Sua alegação era que aquela não era uma barata qualquer. Era uma voadora! (uau!). Pensei comigo mesmo: realmente esta “enorme” barata possui poderes tão especiais que é capaz de amedrontar meu corajoso amigo. Fico pensando que situações bem parecidas como a do meu amigo acontecem por demais em nosso mundo espiritual. “Baratas” voadoras e gigantes se levantam pela manhã perguntando-se: “Opa, quem é que eu vou amedrontar hoje?” Então, alojam-se no telhado de alguma casa para ali representar sua cena de terror e medo. As baratas aqui são aquelas pequenas coisas da vida que em nosso dia-a-dia tornam-se monstros gigantes, dos quais morremos de med...

Enfim o arco-íris

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Depois de toda aquela chuvarada aqui no Rio de Janeiro, finalmente consegui sair de casa de carro. Foram dias muitos difíceis para aqueles que tiveram suas casas invadidas pelas águas. Muitos ainda estão a calcular o prejuízo e somente então pensarão em recomeçar. Meu bairro ficou sem acesso a veículos por conta do fechamento de uma ponte, e assim fiquei ilhado por alguns dias. Mas com o baixar das águas, fui levar minha filha ao colégio. Ao olhar para os lados, constatei a destruição causada pelas águas. Mas quando resolvi olhar para o horizonte deparei-me com o arco-íris. Não resisti e parei o carro e mostrei à minha filha um dos mais belos arco-íris que já vi em minha vida. Precisava disso. Lembrei-me de Noé e do pacto que Deus fez com ele e com toda a criação. A grosso modo o arco-íris nada mais é do que o sol brilhando sobre gotas de chuva, mas para nós, cristãos, representa a mão do próprio Deus agindo em favor da humanidade. Lembrei-me também que a Bíblia diz que o choro (chuv...

Viva a pluralidade!?????

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No mundo pluralista em que vivemos é fácil encontrar uma série de comportamentos indesejáveis aos que desejam seguir as verdades de Deus. Até porque a própria verdade (não a de Deus) também está relativizada pelas circunstâncias que tentam nos dominar. Junto a isso vemos a banalização tomando conta da vida das pessoas em geral, cujos valores foram corrompidos e, rendidos ao que é secular, “deixam a vida os levar”. Completando esta pluralidade encontra-se um ser extremamente espiritualizado, mas longe de ser espiritual. Em outras palavras, nunca o homem buscou tanto a Deus com tanta superficialidade! Temos assim nos tornado uma colcha de retalhos, remendados ao nosso bel prazer, de acordo com a conveniência de cada um. Por outro lado, sabemos que Deus ainda se faz presente neste mundo. Ele não nos abandonou. Nem pode. Vai contra sua natureza. Nós sim o abandonamos. Ao contrário de nós, Deus se mantém imutável diante do pluralismo humano. A presença dele vem nos alertar que estamos à b...

Noé, cadê você?

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As últimas cenas desta terça-feira no Rio de Janeiro, mostradas pela televisão, nos coloca diretamente na cena do dilúvio bíblico. Já choveu durante 24 horas e parece que não irá parar tão cedo. As ruas estão todas alagadas, o rio perto da minha casa transbordou, meu quintal (e o dos meus vizinhos) parece mais um lago. Parece que tal acontecimento pegou a todos de surpresa, não restando tempo algum para nos prepararmos para tamanha tragédia. Mas fico imaginando se o que aconteceu tivesse sido avisado, com antecedência, pelos canais de mídia. Acredito que, de uma maneira geral, as pessoas continuariam normalmente suas vidas, sem se preocuparem com este comunicado. Quem mora em lugares de risco continuariam dentro de suas casas, os trabalhadores continuariam a trabalhar, quem precisasse sair de casa sairia normalmente, e assim por diante. É assim que as coisas funcionam conosco. Diante do perigo previsto, preferimos continuar em frente. E isso se aplica a qualquer segmento da vida huma...

Que os cegos vejam!

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Ao abrir a Bíblia encontramos vários momentos que se mostravam desfavoráveis às pessoas desprezadas pela sociedade da época. Eram doentes, perturbados mentais, fanáticos religiosos, funcionários do governo, e tantos outros. As situações em que eles viviam os excluíam do meio em que estavam, separando-os daqueles que eram considerados “normais”. Em outras palavras, estava estabelecida uma grande exclusão social. Se fosse nos dias atuais em nossa sociedade, aqueles considerados excluídos seriam os mendigos, as prostitutas, os pobres, os deficientes, os idosos, e assim por diante. A verdade é que, costumeiramente, tendemos a excluir do nosso rol de relacionamentos todos aqueles que possam atrapalhar os nossos planos, ou que venha a nos dar um mínimo de trabalho. Mas não se pode fazer vista grossa para a nossa listagem atualizada de excluídos, que vai muito além do que esta citada acima. Basta que um deles se coloque em nosso caminho para que reajamos de forma contrária a eles, com a descu...

Caminhos rompidos

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Não há nada mais frustrante do que interrupções inesperadas na vida, principalmente quando tínhamos a certeza de que o que fazíamos nos levaria a lugares onde adoraríamos estar. Mas de repente vem a ruptura, algo que nos impede de prosseguir em nossos planos, e interrompe o ciclo natural da nossa vida. Particularmente, detesto quando sou interrompido (acho que ninguém gosta, mas em mim parece ser mais intenso). Qualquer interferência que me acontece acaba me deixando indignado, e, dificilmente retornarei àquela atividade com a mesma qualidade. Se nos sentimos mal quando somos interrompidos em atividades rotineiras, imagine então quando acontece com essas coisas que planejamos para o nosso viver. Tento pensar no sentimento de uma mãe que tem sua gravidez interrompida; ou no pai de família que vê a sua carreira paralisada por uma demissão inesperada; quem sabe um jovem que estudou durante meses e não conseguir passar no vestibular; ou por que não dizer da pessoa com um futuro pro...

Que caminho difícil é esse, gente!

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Não seria preciso mais que um mês para que o povo de Israel, depois de terem saído do Egito, chegarem à Terra Prometida, se eles fosse pelo norte daquele país. A distância entre Gosen, onde se encontravam, e a fronteira de Canaã era de aproximadamente 300 km. Por não terem ido pelo norte e sim pelo sul, o povo de Israel levou 40 anos para chegar ao seu destino. E porquê? Por que o percurso que Deus escolhera para eles era um "pouquinho diferente" do caminho lógico. Deus os fez rodear o deserto, perto do mar Vermelho (Êxodo 13.18). Somente essa evidência já seria motivo de sobra para  entendermos que os caminhos de Deus são muito diferentes dos nossos. Não questiono neste momento se são mais difíceis ou mais fáceis (geralmente são mais difíceis), mas pontuo que somente no caminho de Deus é que adquirimos a bagagem necessária para o que está lá na frente. É uma rota obrigatória para quem espera fazer a vontade de Deus. À princípio é muito provável que não entendamos os caminh...

Santo, eu? Tô fora!

12/03/2010 Desde longas datas pessoas são beatificadas por conta de sua dedicação ao serviço religioso, por sua caridade e também por sua abnegação aos prazeres materiais, transformando-se, no passo seguinte, em santos. Conseguiram chegar aonde estão e hoje são reconhecidas por seus esforços humanitários, devoção à sua crença e por seus milagres. O número de pessoas que chegam a este estágio na vida, quando comparadas ao número daqueles que não o alcançaram, é sobremaneira menor, o que nos leva a crer que uma ínfima minoria de fato chegam lá. Por essa e por outras razões é que hoje muitos vêem a santificação por um lado um tanto quanto inalcançável, e que alguém se torna santo apenas por algum merecimento pessoal. Porém, quando mergulho no sentido bíblico da palavra santificação vejo-a com outros olhos: Primeiro, vejo a santificação como uma condição divina para a ação de Deus em nós. A Palavra de Deus diz que antes do povo de Israel entrar na Terra Prometida, o Senhor lhes disse: “Sa...

Meditando sobre a FÉ

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Esta semana estivemos estudando a respeito de FÉ, na Escola Bíblica Discipuladora da igreja que pastoreio. Diante da pergunta feita pelo professor sobre o que é fé, logo me veio à mente uma resposta inusitada: “Fé é uma certeza improvável”. Que a fé está ligada à certeza disso não temos dúvidas. A própria Bíblia assim a define em Hebreus 11. No entanto nos parece um paradoxo adjetivar esta certeza como improvável, o que faz com que nossa forma de pensar seja chacoalhada. Mas na verdade esta é a forma onde ela mais aparece – no algo improvável. Ao falar dessa certeza improvável é fácil hoje em dia imaginá-la operando em torno das (im-)possibilidades. Afinal, pela fé é possível alcançar o inalcançável. Como exemplo, cito o que o professor nos falou na ocasião: “É como cair neve no verão carioca.” Em outras palavras, algo improvável que poderia se tornar possível pela fé. Outros exemplos se unem à este, como a cura de uma doença terminal, um aumento salarial, a reconstrução de um ...